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A Paixão por Trás do Nosso Design Editorial
As revistas icónicas que moldaram a minha paixão,
como The Face e a ousada revista portuguesa K.
Artigo escrito por Margarida Girão.
O Meu Percurso no Design
Foi na Universidade de Aveiro que tive o meu primeiro contacto com software de design. Em 2010, sob a orientação de Mário Rodrigues, dediquei-me de forma mais séria ao design editorial na revista GINGKO (HAVE A NICE DAY). O InDesign cativou-me nessa altura, embora hoje o Affinity seja a minha ferramenta de eleição.
Design Editorial
O design editorial é, sem dúvida, uma das minhas disciplinas preferidas do Design.
Porquê?
Porque adoro simplesmente o desafio de dois princípios essenciais:
Definir a Estrutura do Conteúdo: Organizar a informação de forma clara e intuitiva é fundamental para que a mensagem seja transmitida de forma eficaz e capte a atenção. É a espinha dorsal de uma boa peça editorial.
Desenvolver Páginas Elegantes e Harmoniosas: A arte de equilibrar todos os elementos visuais para criar um design que não é apenas bonito, mas que também melhora a legibilidade e a experiência geral. É a estética ao serviço da comunicação.
A Influência da The Face
E por falar na The Face, a sua importância para o design editorial e a cultura jovem é inegável
“(…) desempenhou um papel vital na criação da cultura contemporânea. Os músicos que figuraram nas suas capas alcançaram o sucesso global, e as modelos que defendeu — incluindo uma jovem Kate Moss — tornaram-se nos rostos mais reconhecidos do seu tempo. A revista também lançou as carreiras de muitos fotógrafos e estilistas de moda de topo, aos quais foi dada a liberdade criativa para reimaginarem radicalmente a linguagem visual da fotografia de moda e definirem o espírito do seu tempo. Relançada em 2019, a revista continua a ser um espaço disruptivo e criativo para criadores de imagem, defendendo novos talentos na fotografia, na moda, na música e no design gráfico.”
– fonte: National Portrait Gallery
“The Goats”
A importância da The Face para o design editorial e a cultura jovem é inegável. Durante o seu período original (1980–2004), desempenhou um papel vital na criação da cultura contemporânea, lançando as carreiras de fotógrafos e modelos de topo (como uma jovem Kate Moss), e definindo o espírito do seu tempo. A revista foi relançada em 2019 e continua a ser um espaço disruptivo para criadores de imagem e novos talentos.
Tal como a The Face, a revista K, apesar da sua breve existência em Portugal nos anos 90, sempre representou uma ousadia visual e um sentido de humor irreverente que me inspira. Ambas, cada uma à sua maneira, demonstram o poder de uma visão editorial forte e de um design marcante.
Inspiração
Para quem tiver curiosidade em perceber porque é que estas revistas são referências tão importantes para mim e para o nosso trabalho aqui na A NEW DAY, recomendo vivamente que procurem aprofundar a sua história e o seu impacto. São uma fonte de inspiração constante para a nossa abordagem ao design editorial.
© A NEW DAY, 8 Abril 2025
Fotografia: Jess Loiterton, Pexels
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